Dorotéia, vulgo Dona Dodó,
Era uma senhora de meia idade, baixa estatura: quase uma garnizé.
Humilde viúva que morava só.
Beata de muita fé,
Mas louca de dar dó.
Saia todos os dias de casa e ia rezar, na Sé,
Para Nossa Senhora do Ó.
Certa vez, pelo caminho, que sempre fazia a pé,
Meteu-se numa baita confusão – um ó do borogodó.
Nem mesmo seu santo padroeiro, São José,
Nem sua santa de devoção, Nossa Senhora Desatadora dos Nós,
Foram capazes de livrá-la de acabar no xilindró.
A partir daí, sua vida seguiu um enredo igual ao da História de O.